LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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Xaile preto, não é só fado
É também símbolo de fé e solidão
É estrada longa, nos areais dos sentidos
É saudade dos entes perdidos
Daqueles que o mar levou.
É também dor e amargura
Daquelas que se perderam
Entrelaçando-se na embriaguez
Da esquina dos seus desejos
Prisioneiras da tristeza humana
Subindo e descendo a calçada
Na sua luta quotidiana.
Xaile preto, feito de lágrimas choradas
E guardadas em cálices de amargura
Na incongruência de um real sentido
Que tudo rói e tudo escalavra
Procurando na essência da palavra
A razão do sofrimento e de tal destino
Xaile preto que aqueces nas noites frias
O denso nevoeiro das almas sós
Aquelas que cuja infância é esquecida
E na vida sempre se viram sós
Abraça-as, e dá-lhes o calor sublime e terno.
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS IV - ANTOLOGIA - IN-FINITA
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