LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Saibam mais da autora neste link
Conheçam a In-Finita neste link
Fecho os olhos e encosto a cabeça no teu regaço
Enquanto a tarde desce, e a suave e débil luz do dia
Se vai diluindo, num lânguido pôr-do-sol,
Parecendo que a vida também se extinguia.
E pouco a pouco, os mistérios da noite reviviam.
Ainda há pouco o Sol brilhava, os pássaros cantavam,
As árvores bailavam e tudo era melodia.
Agora, apenas os violinos das cigarras
Se erguem sons de cadência vaga
Enchendo o ar de branda magia como se um concerto
se tratasse
Nas arcadas de um teatro ao luar,
Apenas iluminado pela luz dos pirilampos
Que dançando no ar, pareciam estrelas a brilhar.
E a vida parecia acabar num simples soluçar.
E os mistérios da noite nasciam
Gemendo naquele noturno cheio de beleza.
E eu, suavemente adormecia
Embalada no teu regaço, por essa sinfonia imensa
Que se perdia ao longe
Num ecoar daquela estranha melodia.
EM - ENTRE OS POEMAS... AS PALAVRAS - ISABEL BASTOS NUNES - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário