LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR CARLOS ARINTO
Chega uma vida para amar?
Quantos segundos alberga a eternidade?
Coisa de minutos e de lápis partidos,
A decantar instantes coloridos - ou a branco e preto.
Morrer e renascer num (único) beijo, queres?
Ser tua gueixa, concubina - apetece-te?
Trago a última sílaba sentida,
Onde me deito até ser dia.
Advirá um amar, assim, turbulento ou instantâneo,
Efeméride eterna, infernal inquietude,
Enquanto o teu corpo me quiser,
Enquanto o meu corpo te desejar.
* "A cada dia basta a sua pena"
EM - CADERNOS DE POESIA - ANTOLOGIA - CÍRCULO ARTÍSTICO E CULTURAL ARTUR BUAL
Muito interessante este poema. Lança perguntas. Eu que o li ,fiquei com a percepção que era para mim. A tudo eu respondo - não quero, nem aspiro. Já tive um e chegou para me cansar. Bastam -me os males de cada dia.
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