quinta-feira, 12 de julho de 2018

Tatuado - VIEIRINHA VIEIRA

LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR ADRIANA MAYRINCK

Falei, falei sem calar
Ninguém conseguia fazer-me parar
Já ninguém parava para escutar
Já ninguém queria lembrar
Escrevi, escrevi sem ler
Impressa e definida a minha dor
Meu silêncio foi arrastado,
Pelo tempo do pecado,
Percorrido, sentido, tatuado,
Na minha alma!
Que lhe pede calma
Que pede sem saber
Sabendo que,
Que faz, observa…

Oh mar, oh mar
Que sentir? Como amar?
…Também é matar!
Esta impressão na alma
Este estanque que não acalma
Esta dor que lentamente reproduz o eco
De todo o silêncio

EM - VOZES IMPRESSAS - ANTOLOGIA - EDIÇÕES VIEIRA DA SILVA

1 comentário:

  1. Este poema é muito denso em intranquilidade. O autor não está bem consigo próprio, mesmo clamando o mar...

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