LIVRO GENTILMENTE CEDIDO PELA AUTORA
Podem saber da autora e adquirir o livro neste link
O medo instalou-se no íntimo do tormento
Desfazendo as esperanças
Triturando e corroendo as réstias pouco restadas
Do sorriso e do conforto
E a acabrunhice do viver (que quase não tem viço, nem vício, só desperdício)
Contornando as aparas do ar ressequido
Do acabrunhamento
Do sol-posto ou do tinteiro decomposto
Com que se alinhavam dizeres
Impurgados de sofrimentos
São aqueles dias
Que muitos desvivi já
Em que a mente desalheia
Se esvai e se desperdiça
Que nem sinto que sou
E muito menos quem serei!
EM - PORQUE OS SILÊNCIOS TAMBÉM SE ESCREVEM - TERESA DUARTE REIS - EDIÇÃO DE AUTOR
Sem comentários:
Enviar um comentário