Silencio o tempo
em cascatas de sons
num tropeço regular
de cadências e quimeras.
Anoiteço melodiosa
na espera pesada
empunhando espadas,
combatendo as badaladas
do relógio que te grita
a ausência.
Desembaraço os nós
da distância sórdida
e mergulho-te na alma,
abraçando-a, tomando-a,
e por instantes...
... és só meu!
EM - ATÉ AMANHÃ - VERA SOUSA SILVA - LUA DE MARFIM
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