Olho em redor mas não sei da realidade!
Escuto mas só oiço o silêncio do ruído!
Tacteio mas apenas encontro máscaras!
Saboreio mas quase só tenho gosto amargo!
E o cheiro que me inunda quase sempre é pestilento!
Sociedade sem sentido é amálgama.
Na amálgama perdemos os sentidos!
Sem sentidos escapa-nos a realidade.
Esvaída a realidade, resta, frágil, a quimera...
que dorme, sonhando, num limbo de fadas...
- Destroços duma sociedade sem alma!
EM - SONETOS SEM CHAVE E OUTRAS MÁGOAS - VIRGÍLIO CARNEIRO - EDITORIAL NOVEMBRO
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