hoje o poema morreu,
sangrando estrofes numa morte lenta
derrotado
abandonado
praticamente esmagado
por palavras duplicadas
casualmente encontradas
nesse canto apaixonado
hoje em procura desesperada
o poema descobriu-te enamorada
e lembrou-se, de repente
do que te ouviu dizer
de um modo convincente
do que sentiu ao te ler
tornando-se teu confidente
do que te viu escrever
desse jeito tão ardente
hoje o poema morreu
nos teus braços
de forma tranquila e calma.
paz à sua alma!
EM - SOLIDÃO - NUNO GUIMARÃES - NAUJOJI ROMUVA
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