Oh! Alma triste, como tarde fria!
Pareces nuvem cinzenta, céu sem luz...
Ou sombra projectada, duma cruz...
Quando a luz do luar a alumia.
Oh! Alma triste, nebulosa carente
De Luz Divina, pra que possas brilhar...
Na noite escura, possas mais clarear...
Essa falta de nitidez, em ti latente.
Tens sonhos, mas depressa os esqueces!
Falta-te coragem, pra os realizar...
Melhor fora que nunca os tivesses.
Deixa de viver nessa melancolia!
Que bom seria, se isso fizesses!...
Vive teus sonhos... Mas com alegria!
EM - POETAR CONTEMPORÂNEO VOL I - ANTOLOGIA - EDIÇÕES VIEIRA DA SILVA
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