LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO PELA EDITORA
Não me peças poemas quando tenho canções presas na garganta. Canções que adormecem como as estrelas, ou como os pássaros que deglutem os frutos maduros. Se me cansares, partirei, como cheguei, como uma asa, sem códigos etéreos, sem sombras libertadas pelas colinas do planisfério. Nunca estás quando o vento muda de quadrante, quando o destino é outro, quando a minha alma gela de frio. Sim, esta é uma introspecção cantada nas horas vadias, sem encantamentos, sem rios, sem as horas percorridas por juras. Deixa-me cantar estes pequenos pedaços. Sim, pedaços de poemas incompletos.
EM - CIDADE EMPRESTADA - FRANCISCO VALVERDE ARSÉNIO - UNIVERSUS
Sem comentários:
Enviar um comentário