O receio do reencontro ressoa no rugir do rio.
Revolta-se, rebela-se, refugia-se em recantos remotos.
Remete-se depois a um rumor resignado e remissivo.
Reage, regurgita, enquanto repudia a raiva
e reclama o remanso de recônditos regressos.
Tudo é tão terrivelmente tentador...
Aguardo ansiosa a angústia do amanhecer.
Desejo o desejo do beijo dormente,
dolente, descompassado, devorante e devorador.
Preciso da palavra de precioso veludo
pronunciada num passado ainda presente.
Faltas-me no tu que já fui eu.
Volatilizo vazios que vagabundeiam
nos vagos vagares que vivem nas vielas da verdade,
e em vão vou sonambulando o teu nome silenciado...
EM - MARGINÁLIA - ANTOLOGIA - EDITA-ME
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