As palavras abrem portas
que só elas abrem-fecham:
revolvem o pó da lembrança
batem no vidro do coração
temporário Jonas prisioneiro
Engolidas pela máquina do tempo
um dia irão reaparecer
em mudos ecrãs iluminados
Hão-de ser recopiadas
mas sem poderem já recuperar
o acre sabor metafísico
da sua perdida voz
EM - O PAVÃO NEGRO - ANA HATHERLY - ASSÍRIO & ALVIM
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