Ao acaso escrevi os meus poemas
Sem receio das críticas de alguém;
Ao acaso seleccionei os temas
Convencido de que o fazia bem.
Ao acaso deixei meus pensamentos
Estampados em folhas de papel;
Ao acaso senti, muitos momentos,
Nesses versos amargo gosto a fel.
Ao acaso deixei correr o tempo,
Mergulhado na minha solidão,
Sem ter medo da perda da razão;
Conseguindo viver, a meu contento,
O direito dum sonho, sem ter prazo,
Ao acaso, mas não por mero acaso.
EM - AO ACASO - VÍTOR CINTRA - LUA DE MARFIM
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