Diz-me o que quero saber e não sei
porque inquiro e não consigo achegar
obscura realidade porque penei
encontro da vida a desacordar.
Na penumbra como queria poder ver
o que se passa atrás dessa cortina
tão azul ora cinza, sem se antever
ao morrer, onde acabará a neblina.
Diz-me o que quero saber e não sei
para escolher se quero fenecer
ou se prefiro continuar a viver.
Terá luz, amor, flores sempre a nascer,
verjel onde o coração não sente frio
do desamor deste mundo tão sombrio?!
EM - CASTELO DE LETRAS - GABRIELA PAIS - LUA DE MARFIM
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