Levanto da palavra, que me ecoa!
E faz a mossa com mais história
Em dia d'alucinação, ou glória,
Onde na voz dum poeta que entoa.
E com palavras mudas não se doa
E com lutas vãs, não há vitória,
Que perdure na nossa memória
E no tempo sadio que não perdoa.
Repara, deslumbra tudo que vem,
A ganhar mais tempo na batalha
Oscilam os astros c'a vida tem.
Coitado de quem tanto trabalha
Anda na calha na garra de quem,
Ergue sem esforços, a sua muralha.
EM - UNIVERSO DAS PALAVRAS - COLECTÂNEA - SINAPIS
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