LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO PELA EDITORA
Não amigo, não estamos em Creta.
O amor é um pássaro de fogo povoando as madrugadas.
Cerrei os olhos, as palavras acumulam-se como pedras sob um rio.
Esta não é a corrente, aqui o país onde me cercam e estiolam.
Nas mãos abertas trazias cravos ou uma rosa salmão.
Sobram-te as frases que construíste fora de mim.
Habito uma concha corroída pelo sal e pelo mar.
Viver é um acto de solene inanidade.
Lentamente nos convertemos em fósseis vivos.
Deglutindo este peso de um corpo há séculos amarrado.
EM - AS TUAS MÃOS SOBRE O MEU CORPO - TITO LÍVIO - UNIVERSUS
Muito solene este poema.
ResponderEliminarEstar em Creta deve suscitar outra disposição.´
Grata