É no silêncio que te escuto
que te encontro e me acho
que passo de mera cinza
a rubro facho
E nessa vertigem em que me sufoco
me transmuto e desdobro
ganho a perfeita noção
que sem ti sou espuma
que sem ti sou chão
Diz-me como ter-te
ensina-me como amar-te
se querer-te é já perder-te
se ter-te é já chorar-te!
EM - A ESSÊNCIA DOS SENTIDOS II - ANTOLOGIA - EDIÇÕES OZ
Muito bom ler São Reis.
ResponderEliminarabraço, Bom Ano!
cvb
Um bom poema! Parabéns à Poeta.
ResponderEliminar