Houve noites em que sonhei
que o sol incendiava as pedras
que eu pisava.
Ou eram os meus pés
que ateavam o fogo?
À espera que as lembranças
me tranquilizem
cubro, com o véu do tempo,
o meu verdadeiro rosto.
Desfaço a bainha
dos panos que me vestem
com a farpa desta sede lenta,
que se oculta na terra,
sem retorno.
EM - UMA EXTENSA MANCHA DE SONHOS - GRAÇA PIRES - LABIRINTO
De uma negatividade atroz!
ResponderEliminarGrata