Floresces nas minhas mãos, quando te escrevo
Propago no sopro dos ventos mornos
Cada pétala que voga, na encosta do sentir.
Colho, na linha oculta do horizonte
O rasgo do teu sorriso
Que flutua nas águas sedentas do rio
Onde pousam os nenúfares mais belos.
Escrevo-te, nas raízes ancoradas do meu amor
O meu sonho luz, debruado a nuvens
Onde as estrelas são corações em flor.
Levito, nas asas alvas do amanhecer
Lavro na montanha a tua boca
Beijo-te, no silêncio do meu querer.
EM - O ECO DO SILÊNCIO - CECÍLIA VILAS BOAS - ESFERA DO CAOS
Desta Poetisa encontra-se sempre poemas geniais.
ResponderEliminarEste é um deles. Grata
Muito grata Emanuel pela divulgação.
ResponderEliminarObrigada Maria Beatriz.
Abraço
cecilia