sexta-feira, 29 de março de 2013

Asas - CECÍLIA VILAS BOAS

Floresces nas minhas mãos, quando te escrevo
Propago no sopro dos ventos mornos
Cada pétala que voga, na encosta do sentir.

Colho, na linha oculta do horizonte
O rasgo do teu sorriso
Que flutua nas águas sedentas do rio
Onde pousam os nenúfares mais belos.

Escrevo-te, nas raízes ancoradas do meu amor
O meu sonho luz, debruado a nuvens
Onde as estrelas são corações em flor.

Levito, nas asas alvas do amanhecer
Lavro na montanha a tua boca
Beijo-te, no silêncio do meu querer.

EM - O ECO DO SILÊNCIO - CECÍLIA VILAS BOAS - ESFERA DO CAOS

2 comentários:

  1. Desta Poetisa encontra-se sempre poemas geniais.
    Este é um deles. Grata

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  2. Muito grata Emanuel pela divulgação.

    Obrigada Maria Beatriz.

    Abraço
    cecilia

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