A solidão da árvore sozinha
no campo do verão alentejano
é só mais solitária do que a minha
e teima ali na terra todo o ano
quando nem a chuva ou vento já lhe fazem companhia
e o calor é tão triste como o é somente a alegria
Eu passo e passo muito mais que o próprio dia
EM - TODOS OS POEMAS II - RUY BELO - ASSÍRIO & ALVIM
Sem comentários:
Enviar um comentário