quarta-feira, 9 de maio de 2012

Silencio-te - PAULO AFONSO RAMOS


Silencio-te. Noite triste.
Só a lua me sorri
plantada na escuridão
que aglomera a minha condição.

Silencio-te. Sentimento impune
que respira e sobrevive.
Silencio-te. A razão que nos une
e assim afasto a voz.

Silencio-te. Num silêncio cúmplice.
Silencio-te e assim me deixo morrer!

EM - PASSOS ESPALHADOS PELO CHÃO - PAULO AFONSO RAMOS - LUA DE MARFIM

1 comentário:

  1. Olá amigo Manu! Este seu blog está lindo. Sempre passo aqui para conferir as novidades. Parabéns pelas belíssimas postagens. Este poema muito belo.
    Parabéns ao autor. Te deixo um abraço carinhoso.Saudades de ti amigo.

    ResponderEliminar