O pássaro esvoaça depois num
redemoinho silencioso vindo de uma
zona intercalar e seca. Quer tomar o vértice
da cidade. Mas enlouquece dentro do fogo,
atravessado por uma última miragem.
O homem foge tiranizado por um pensamento
redondo. procura por fim encontrar uma rua
estreita, um degrau, mas o seu andar transforma-se
num utensílio de cristal.
EM - DO EXTERMÍNIO - JAIME ROCHA - RELÓGIO D'ÁGUA
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