quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

VIII* - EGÉRIA



Leio no teu corpo os sinais do desejo
E desfolho-te como um livro...
Molho a ponta do dedo na minha língua húmida para não te ferir,
Abraço-te com os meus olhos,
E vou sendo algo de leve em teu regaço.
São movimentos vibrados esses teus, desnudos de interesses ou pagãos.
És a magia da vida prometida à minha rica solidão.
Será apagado este infortúnio tão expressivo e grosseiro?
Dou-te aquilo que também é arte,
O meu corpo,
Alheio às rimas dos versos e às cartadas da vida.

in... A espiral do amor - EGÉRIA - Temas Originais

Site da editora aqui.

* Os poemas deste livro são numerados com caracteres romanos

3 comentários:

  1. Olá Manu,

    Bastante interessante este poema!

    Sedutor, agrada-me muito! Encontra-se um pouco com o meu registo...

    beijo

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  2. A entrega de um corpo, é sempre um momento de pura poesia!Poema breve mas intenso!
    Mais um autor que me dás a conhecer e eu...agradeço!

    Beijo

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  3. Gostei do poema.
    Sensual...

    Bjs dos Alpes...

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