LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Crio cada um dos meus poemas,
como se fossem parte de mim,
no meio das balas de uma guerra sem fim,
onde as palavras são insuficientes.
Teimo em criar e acreditar no amor,
como se não houvesse amanhã,
cercada por barulho e poluição,
nuvem tóxica que desaparece em um sorriso.
Creio que em torno das minhas palavras,
apesar de saber que a morte é supersônica,
a esperança é constante e a paz avança vagarosa,
como letras riscadas no muro de uma prisão.
Crio cada um dos meus poemas,
com palavras de alma e coração,
como fossem manuscritos que ficam para a eternidade,
como a última carta antes da minha desaparição.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL - COLETÂNEA - IN-FINITA
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