LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Como saber ser mulher
Se tudo ensina a não ser
Conjugar verbos clandestinos
No intervalo das palavras
Para fugir da fatalidade
Que espera em cada esquina
Inventar probabilidades
De sobrevivência
Ser marginal, heroína
Esperar pelo outono para mudar
A cor do vestido
Que as árvores despem
Ter medo das correntes de ar
Das portas a bater
Agora só são silêncios trancados
Para a mulher de olhar desbotado
Quer ver a chegada da manhã ainda aguada
Conjugar novos verbos clandestinos
Pensar na vida que explode lá fora
E nela, qual rasgada aurora
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL - COLETÂNEA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário