domingo, 28 de janeiro de 2024

Avarentos - Antónia Balsinha

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Pessoa avarenta
Embora digam que não
São muito cuidadosas
E dinheiro nunca dão

Detestam abrir bolsa
Mostrando desagrado
Para ter de pagar algo
Não alinham no fado

Gente trabalhadora
Para além de sovina
Preservam bem o ganho
Dessa luz cristalina

Acreditam somente
Na simples palavre Ter
Regozijo com ela
E também nalgum Poder

Desejando adquirir
Com brilho e distinção
Estatuto social
Escondendo coração

Escondendo modelo
Com imenso sucesso
Numa sociedade
Onde tenha progresso

Ideia assustadora
Com austera ambição
Diz: Eu mando, eu quero
Governar esta nação

EM - A POESIA CORRE MUNDO - ANTÓNIA BALSINHA - IN-FINITA

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