LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
Olhando o rio ou o mar
Sentado num’ esplanada
O assunto não esgota
Com loja sempre fechada
No café do restaurante
Morte é anunciada
Turista meio maluco
Caiu da sua jangada
No palanque da suspeita
Regresso é tempo morto
Calor de Verão é frio
Trouxeram corpo já morto
Com cara de gafanhoto
Notícia morde, fura
A praia enche de gente
Nessa tarde de loucura
Finalmente chega corpo
Na ponta dum rebocador
Traz boca cheia de peixe
O morto era professor
As claves do sol batiam
Entrelaçadas nas rugas
Do professor de música
Alheio a tantas fugas
Circulam logo rumores
Palpites da palma da mão
As marcas da tragédia
Secaram a terra do chão
EM - A POESIA CORRE MUNDO - ANTÓNIA BALSINHA - IN-FINITA
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