LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
O calhorda espreita novos mundos pós-guerra dúbia.
Ventando canções de amor nos ouvidos da discórdia.
Opções invalidas nas cartas do taro da covardia.
Nada se pode fazer com aquele que não sentia.
A rapidez que se esquece um amor no final d´um dia.
Tal qual o espelho refletindo a esquizofrenia.
Nas palavras sacanas de um palhaço que nunca mentia.
Sentimentos são nossa nova utopia.
Misturadas as louças e a azia,
Faróis e o gato que mia,
Amalgamas do mundo e a casa vazia.
Histórias de amor sincronizadas e com sinfonia.
Novos atalhos para velhas iguarias.
O sabor dos lábios e das estrias.
Como um louco procurando a alegria,
Na solidão em demasia,
Detém os amargos e os saboreia,
Sem saber que estamos em uma fronteira sem energia,
Sem nossos olhos, sem nossa voz e sem sabedoria.
No canto da sala a fraca luz da luminária,
no peito o coração em disritmia,
Na mente a dislexia,
a alma como um pária deixado à morte na rodovia.
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS VIII - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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