LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Alimentei sonhos
Feitos de papel de fantasia
Onde as cores brilhantes iludiam os meus dias.
Quis ser luz
Tornei-me escuridão.
Quis ser rocha, pedra sólida, agarrada ao chão
Mas a vida fez-me areia fina
Sem peso, sem forma.
Quis ser dia
Transformei-me em noite cerrada
Sem lua cheia.
Em madrugada sem estrela d’alva.
Quis ser a imensidão do mar
Mas fui tão só maré vazia.
Quis ser gente, alguém
Adjetivo, palavra, significado
Mas fui frase sem sentido, sem forma verbal.
Alma, por infortúnio, concebida.
Quis ser sol, calor ameno
Tornei-me chuva fria, tempestade.
Em mim, já nada faz sentido
Deixei que a vida me engolisse, me devorasse
E, sem pedir licença, me aniquilasse.
EM - ENTRE VIDAS - ALEXANDRA CONDUTO - IN-FINITA
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