LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Pensar eu que minha poesia,
Possui também ela um ventre,
A verdade é que nela guardo,
Aquilo que minh'alma sente,
Sem qualquer hipocrisia.
É madrugada, estou acordada,
Já não consigo dormir,
E nesta insónia instalada,
O ventre da poesia é guarida,
De tudo o que estou a sentir.
Esta mente que não mente,
Tantas coisas vem lembrar-me,
D'aquilo que eu já vivi,
Então fui à escrita confessar-me,
E nova poesia escrevi.
Dor, saudade, recordação,
Das horas que ri e chorei,
Tudo o que guardo no coração,
No ventre da poesia lancei.
Antes que possa esquecer-me,
D'alguns episódios da caminhada,
No ventre da poesia os vou gerar
Sei que é um seguro lugar,
P'ra mais tarde deles lembrar-me.
EM - AMANTES DA POESIA E DAS ARTES - COLETÂNEA - IN-FINITA
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