quinta-feira, 18 de março de 2021

A Bela do Sertão - GABRIEL OSCAR

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Sou do nordeste
Minha mãe a terra
Meu pai o sol
Sem ele não vivo
Nem mesmo sem minha amada Bela
Até hoje fico aqui na janela
Esperando a vinda de te donzela
Nessa quimera que nunca acaba
Tomo um gole d´água
Me deparo com a seca
Razão de não mais te ver
Minha amada Bela
Sem ela só posso admirar a natureza
Mas aqui só tem tristeza
Ao menos vejo meu mandacarú na cerca
Ele tomou conta deste lugar
Onde água não há
Somente ele, o mandacarú
Alimento das abelhas
Coisa linda de Deus
Em meio a seca, em meio ao sertão
Tem flõr de mandacarú no meu portão
Tão bela quanto tu
Amada Bela, você me deixou
Mas fácil cair água de chuva em pingo
Do que te ver no sertão surgindo

EM - ECOS DO NORDESTE - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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