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O tempo que tudo leva e volta e deixa
O tempo é sutil como um ladrão
Que rouba meus sonhos, me desestabiliza,
Faz aquele vestido na foto, lindo, cor de ameixa
Parecer agora a mortalha pro meu caixão,
Porque que o tempo passou, ele me avisa.
Nas páginas que escrevo é onde ainda vivo.
Quero saber que é primavera e novembro vem
Para marcar mais um ano no meu calendário.
Sou artista na vida, distraída, em modo compulsivo,
Busco segurar meu tempo, compartilhar com alguém,
Corro em sentido anti-horário, nesse devaneio temporário.
Olho o relógio sem conserto, e sigo escrevendo, sem jeito
Palavras em desacerto, pássaros voando pra fora do meu peito.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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