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Recolho a poesia
na geografia
dos corpos ,
dos montes
e dos rios.
Recolho a poesia
nos sons primevos
da infância,
nas arestas do
silêncio das canções.
Recolho a poesia
nos cães noturnos
que ladram no avesso
do bulício das manhãs.
Recolho a poesia
no canto das cigarras,
no exército das formigas,
na algazarra das aves.
Recolho a poesia
nas antigas cantigas
nas vozes esquecidas
num tempo que se perdeu.
Ao entardecer,
quando emudece
o grito solitário,
eu me recolho pássaro,
renasço sombra e asa.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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