terça-feira, 24 de março de 2020

Mãe solteira - FÁTIMA HORTA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Maria, Ana, Lurdes, tanto faz.
Não interessa o nome. És mulher.
É a ti, com respeito, que dedico esta mensagem,
Que fica por acabar.
São tantas as palavras de amor,
Que o teu filho tem para de dar.
Mulher!
Não negaste a vida,
Que o teu ventre carregou.
Sofreste sozinha, abandonada,
Pelo homem que o amor te negou.
Nasceu outro amor ainda maior.
Desse amor que um dia te foi negado.
És feliz, sentes orgulho do teu filho.
Por ele, o teu ventre foi rasgado.
O teu filho cresceu, deu-te família.
A família que sempre quiseste ter.
Casou-se, deu-te netos.
E, esses amores, vês crescer.
Ah! Mulher, bendito nome.
Foste mãe e pai ao mesmo tempo.
Tanto pão que não comeste para lhe dar,
Criaste o teu filho à tua maneira.
E, hoje sim, sentes orgulho,
De teres sido mãe solteira.

EM - GRÃOS DE AREIA - FÁTIMA HORTA - IN-FINITA

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