LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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No escuro do meu beco eu me embolo.
Como um bicho-de-conta, fujo ao mundo.
Não tendo o aconchego do teu colo,
procuro do meu beco o mais profundo.
Se um dia a minha falta, enfim, sentires
e achares que me queres procurar,
procura bem no fundo e se me vires,
verás que a escuridão se faz luar.
Vou caminhar então de volta à luz,
no brilho dos teus olhos mergulhar.
Vou deixar lá no beco a minha cruz
e na cruz dos teus braços me lançar.
Vivo noite e dia no meu beco
bem estreito, bem escuro e só meu.
Vivo noite e dia no meu beco
onde ninguém entra a não ser eu.
EM - POESIA COM HISTÓRIAS - ELÍDIO ROSA - IN-FINITA
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