Um poema - ÂNIMO

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A Saudade jurou morrer.
A mentira jurou viver
Mas a mentira mente.
Logo o que diz é mentira,
Logo a mentira vai morrer,
Quando a Verdade nascer.

A Saudade jurou
Mas ainda não realizou
O juramento.
E quem jura é quem mais mente.
Então, liberta-te da mente
Que quer a saudade ausente.

A Saudade mata a insensibilidade
E é a mãe da verdadeira Vontade,
Aquela que quer Transcender
Que vê na Eternidade a Verdade
Não uma oportunidade.

Oportuno é o uno
Que mostra a unidade
Da mentira e da verdade.

Fiel é o papel
Que se transforma em Poesia da Saudade da Origem
da Eternidade.

EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS II - ANTOLOGIA - IN-FINITA