Passei a vida a amar e a esquecer
Em viagens de sonhos isolando o coração
Ciúme doentio sem razão para o ter
Fechando-me em ruínas de solidão
Passei a vida a partir
Vivendo num desesperado sobreviver
Amargurando meu rosto que só devia sorrir
Proibindo os sonhos de crescer
Adormeci numa vida de incertezas
Onde a esperança devia ter razão
Extenuada de uma existência sem belezas
Não dei largas, nem banhos de ilusões ao coração
Deixei o amor ir embora
Por caminhos da despedida
Em fogo cruzado que devora
Desconcertada fiquei, de peito rasgado em ferida
Passei a vida a amar e a esquecer
Parecendo insegura neste meu sentir
Negligente com a esperança do crescer
Vou repartir em voos de sonhos... sem voltar a desistir
EM - TOCA A ESCREVER - ANTOLOGIA - IN-FINITA
Depois de tanto desprezo pelo amor, e tanta solidão sentida, partiu para uma nova vida "...vou repartirem voos de sonhos...sem voltar a desistir"
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