quarta-feira, 1 de agosto de 2018

O som do silêncio - ALBERTO CUDDEL

LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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Falo de silêncios, como quem geme de dor
Desses que se prendem e arranham na garganta
Dos silêncios sem voz, na perda de tudo
Dos silêncios velados e calados por medo...
Há silêncios, aos quais devemos dar voz
Há medos, que não se devem calar
Há muito silêncio que deve ser gritado
Tanto e tanto, que não pode ser silenciado...
Não me silencies a voz...
Quando em causa está
Todo o futuro de nós...
Todo o futuro de vós...

EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS II - ANTOLOGIA - IN-FINITA

2 comentários:

  1. Muito bom ....parabéns ...continuação da inspiração e boa poesia!

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  2. Neste poema, o autor refere-se ao silêncio, fruto das tristezas pessoais, e do silêncio que mina a evolução da vida de todos nós. Este último ,condicionado pelo medo. Apela para que este seja transformado em declaração aberta à sociedade.
    Muito pedagógico.

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