quarta-feira, 8 de agosto de 2018

No meu peito - ANA COELHO

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Pedes-me palavras de poesia
como posso eu escrever-te?
Se tudo o que escrevo
morre, nas páginas roucas
do meu caderno solitário...

As palavras nascem-me no ventre
morrem logo após, num sopro
que as ausenta de mim...

Como poderei eu escrever-te?
Se vives dentro de mim
embebido, no meu peito
em noites e dias de comunhão!

EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS II - ANTOLOGIA - IN-FINITA

1 comentário:

  1. Encontra-se solitária e a poesia morre à partida, porque só pensa no amado, obsessivamente.

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