LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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como posso eu escrever-te?
Se tudo o que escrevo
morre, nas páginas roucas
do meu caderno solitário...
As palavras nascem-me no ventre
morrem logo após, num sopro
que as ausenta de mim...
Como poderei eu escrever-te?
Se vives dentro de mim
embebido, no meu peito
em noites e dias de comunhão!
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS II - ANTOLOGIA - IN-FINITA
Encontra-se solitária e a poesia morre à partida, porque só pensa no amado, obsessivamente.
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