Dá asas à tua imaginação
Embalada pelo som crescente.
Vislumbras azul índigo.
Voos altos, destemidos,
Entre nuvens espessas
E abóbada surgida,
Rasantes entre terra e mar
Em ziguezague constante.
Um sorriso se aproxima,
Solta a criança que existe em ti.
Sol nascente. Bola de fogo.
Hinos imortais ao renascer do dia,
Contrastando com o amanhecer.
Lá longe vem chegando,
Como que por magia,
Cavalo negro sem sela
Veloz tal seta de cupido.
Sentado no lombo,
Cãs esvoaçantes soltas e bravias,
Sentes o vento forte mas sadio.
Riso estampado no rosto,
Cortas amarras ao cansaço
Arrepios cobrem teu corpo
Pura liberdade sentida
Nos poucos segundos da vida...
Abres docemente os olhos relaxados,
Nova jornada se aproxima.
Corpo, olhos, mente
Já exigindo nova cavalgada.
Sonho? Realidade?
Imaginação. Pura e sã.
EM - LIVRO ABERTO - ANTOLOGIA - EDIÇÃO DE AUTOR
UM belo poema. Nem imaginar conseguia , em parte porque estou bem com a minha vida pessoal. Não tenho o dom da Imaginação tão profundo.
ResponderEliminarDou uma saudação ao autor. Gostei.