A solidão como um sentido,
Regra sabida antes
De qualquer possibilidade
De memória. Continua
A ser o vício do sopro
Para dentro, só para dentro,
Mantendo a falta
De força para ir
Até ao caminho que começa.
Como uma construção
Sem arte, a dormência
Sustenta lapsos, quebras,
O pó entranhado
E a silhueta de um rosto.
EM - A SOLIDÃO COMO UM SENTIDO/DESESPERO - RUI ALMEIDA - LUA DE MARFIM
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