plantarei uma árvore à beira do açude,
a sombra celebrando a mão, esquecido o nome.
não preciso de lembrar o vosso rosto, avós,
ele emerge do meu espelho, todos os dias.
as letras apagar-se-ão de todo o mármore,
mas a sombra no açude há-de perpetuar-se
no sangue das águas.
EM - CANÇÃO DO EXÍLIO - GONÇALO B. DE SOUSA - TEMAS ORIGINAIS
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