quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Na fronteira do sono... - ANTÓNIO GIL

Na fronteira do sono, às vezes uma ou outra palavra, um ou outro verso, saltavam do escuro como faúlha imprevista ou rasto de estrela cadente: a sua luz intensa, fazia-me cair para o lado da vigília...

... e logo depois todo o processo se reiniciava: lento mergulhar, súbita emersão...

o corpo roçando o caule espinhoso, jurava desfolhar a rosa da insónia até desfazer a última pétala de trevas...

EM - OBRA AO RUBRO - ANTÓNIO GIL - LUA DE MARFIM

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