A areia é uma ponte pênsil
entre a margem e o seu contrário,
é uma mão nostálgica
que se recusa a ser mão,
é um poema sem véu,
uma palavra constante,
um espaço para solapar o tempo,
um desejo que carece de ar.
EM - SOBRE OS FADOS - JESÚS RECIO BLANCO - LUA DE MARFIM
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