segunda-feira, 30 de setembro de 2013

À beira do caminho - LUÍS FERREIRA

Não quero ferir a sedução das palavras,
Nem arruinar os vestígios dos ecos
Que se soltam ao vento,
Traçando uma linha infinita,
Como um caminho até à foz.
Não quisera eu fugir,
À natureza que emanava de mim,
Incendiando os momentos
Trazendo sempre o verbo amar nos dedos,
Para se transfigurar nos poemas.
Esse é o caminho do poeta,
O meu... e de todos os que seguirem estes passos
Degrau a degrau... como se o céu me chamasse
Num voo que um dia sonhei,
Transfigurando o meu eu
Entre as sementes dos meus livros.

EM - O CÉU TAMBÉM TEM DEGRAUS - LUÍS FERREIRA - ESFERA DO CAOS

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