terça-feira, 31 de julho de 2012

XIX - ALBERTO CAEIRO

O luar quando bate na relva
Não sei que cousas me lembra...
Lembra-me a voz da criada velha
Contando-me contos de fadas
E de como Nossa Senhora vestida de mendiga
Andava à noite nas estradas
Socorrendo as crianças maltratadas...

Se eu já não posso crer que isso é verdade,
Para que bate o luar na relva?

EM - POESIA - ALBERTO CAEIRO - ASSÍRIO & ALVIM

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