Ninguém os vira antes, nem Naonobu,
emboscados na matéria da madeira
inexistindo puros e interiores.
Capturados pela astúcia do carmim
e do oiro na cerimónia da pintura
correm imóveis entre as cerejeiras.
Os seus olhos impacientes
presos do lado de fora
fitam com ira os turistas.
EM - POESIA REUNIDA - MANUEL ANTÓNIO PINA - ASSÍRIO & ALVIM
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