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Na terra onde o silêncio vale ouro,
onde o medo tenta calar,
ergueu-se uma menina que guarda um tesouro,
que ousou, com lápis e caderno, lutar.
Seu nome ecoou no Nobel,
nos vales, nas casas, no mundo,
a pequena, com cadernos na mão,
que sonhava por um segundo,
trazer a libertação.
Ameaças foram seu castigo,
na luta por seus direitos,
por querer o simples saber,
mas os homens que tentaram calá-la
fizeram sua voz renascer.
De um pedacinho no Paquistão,
a todos do mundo inteiro,
ela mostrou que a educação
é dos caminhos o mais verdadeiro.
Não há tirania que possa conter
o desejo de uma menina em dor;
Malala, com sua coragem infinita,
plantou nas meninas um novo esplendor.
Com sua força em punho, pequena grande mulher,
gritou, transformou sua luta em resiliência.
Marias, Claras, Antonias e tantas outras meninas,
neste Brasil afora, viva com consciência.
Quantas foram impedidas de estudar, falar e votar?
Mulheres, menina, guria, miúda,
não tivemos ao longo da vida oportunidades;
não tenha dúvidas, que não foi por falta de possibilidades.
E hoje, quando falo de esperança,
sinto no peito fervor
de um futuro que vamos alcançar.
Lembro-me da menina que, com cadernos e palavras,
decidiu o nosso mundo mudar!
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