domingo, 1 de agosto de 2010
O poeta anda pelas ruas solitário - ANTÓNIO CARLOS CORTEZ
o poeta anda pelas ruas solitário
é um pássaro ferido que canta e imagina
e o seu canto é o labor incendiário
sua incerteza de espuma que termina
o poeta é a linha de sombra e não sabe
que oculta em si a última fúria inimiga
é a perpétua imagem de que tudo arde
pode ser a lira ou o lastro a palavra antiga
o poeta esse brutal assassino da nossa vida
com os dedos alongados e infinita cabeleira
com seu corpo diluído nos cristais
o poeta ninguém o pode conduzir na despedida
ou esperar sua palavra verdadeira
aquele amador que não volta mais
in... A sombra no Limite - ANTÓNIO CARLOS CORTEZ - Gótica
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Um poema tão sentido... Mas belo!
ResponderEliminarEspero que o seu coração esteja pulsando feliz!
Um abraço carinhoso
Palavras não descrevem
ResponderEliminarO valor de uma amizade
Quando este amigo
É um amigo de verdade
Agradeço sua amizade e carinho.
Feliz Domingo! Beijos M@ria