LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Sou ventania, às vezes, tempestade.
Desejo, vazio,
solidão e serenidade.
Sou presa fácil, adepta a afetos,
massagens, música, viagens
e conversas regadas a gargalhadas.
Às vezes, música alta;
outras, sinfonia baixinha,
tocando apenas dentro do peito.
Sou como quero, inconstância,
às vezes, introspectiva, ingrata e,
até mesmo, sem jeito.
Vivo intensamente tudo, o ódio e o amor.
Furacão!
O amor sempre vence, sou generosa comigo!
Deixo-o ter razão.
Ando colada na vida e morro de medo da morte.
Das mortes que não nos carregam,
que nos mantém vivas, aos montes.
Sinto que para me entender
é preciso ser árvore, como diria Manoel de Barros.
A mim mesma sou indefinição,
coisa ilimitada.
EM - GRANADA - ELIZABETE NASCIMENTO - IN-FINITA
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